segunda-feira, 5 de junho de 2017

FLORIANO MARTINS | Vertigens do olhar: autorretratos


Caminhava por uma dessas ruas virtuais, pescando fragmentos de imagens em pontos distintos da paisagem e recordava uma conversa com o amigo Nicolau Saião, na qual fizera uma acertada observação: Dizia ele: “As tuas colagens, tal como a tua poesia e – arriscaria dizer – até a tua pessoa, são demonstrativas de uma mente diversificada, imaginativa e com uma alegria que classificaria de surreal. Há sempre nas colagens que compões, mesmo as que são percorridas por um halo dramático, uma espécie de música, diria, de joie de vivre perceptível até nas cores que lhe são próprias.” Serão duas alegrias, a de viver e a de criar? Não, não há motivo para disfarçar o que é idêntico. Mas no que diz respeito às colagens, certa fragmentação do viver ocasionou uma debandada de ideias, dispersou as conexões que bem poderiam ser estabelecidas com outras facetas criativas. E a volúpia da recuperação desta paixão perdida talvez realce o que Nicolau segue acertando: “Mais do que uma estória, a meu ver as tuas colagens descrevem um fragmento de existência”. Por mais que o fragmento se mostre como uma poética, se atentarmos para um conjunto de colagens, sugere também o fragílimo despedaçar da existência. Risco, sim, ao mesmo tempo em que vitalidade, de quem busca a intensa alegria de viver de uma pincelada única. A conversa com Nicolau Saião, sendo ele um artista tão sensível, trouxe ao meu espírito este pequeno zelo, com o cuidado de não convertê-lo em veleidade, de montar breve entrevista, um tipo de autorretrato, não de todo incomum. Algumas indagações são frutos de observações de outros cúmplices valiosos e muitas das colagens aqui apresentadas foram preparadas a partir da elucidação obtida por este diálogo que, à maneira de cada um dos interlocutores – Claudio Willer, Hélio Rola, Mário Montaut, Rosa Alice Branco, Soares Feitosa, Susana Giraudo, Vicente Franz Cecim –, soube recobrar a paixão perdida a que me referi. Quando mostrei ao Nicolau Saião o conjunto de colagens que pretendia publicar nesta edição da Agulha, ele logo observou: “estas são colagens diferentes das clássicas, digamos. Refletem um mundo aparentemente estático, na verdade cheio de movimentos interiores.” Eu acho que a distinção básica está naquilo que ele próprio chamou de alegria de viver. Há quem seja possuído pela mesma alegria sem que lhe preocupe ligar os pontos entre um gesto e outro, entre uma viagem e outra, entre um movimento interior e outro. É como observar o movimento do estilo em dois poetas: independente do caráter estético que define a cada um, eles se distinguem pela maneira como se deixam tocar pela vida: um deles escreve um poema que se concentra em si mesmo, enquanto que o outro vai preparando poemas com base em um cenário mais amplo. Eu sou um filho do teatro, da tragédia, de crença ontológica, e mesmo neste palco ressarcido da paixão dispersa, não veremos outra coisa senão a mesma obsessão por dissipar de vez qualquer distinção entre arte e vida. [FM]

P Por onde a colagem entra em teus planos de criação?

FM O encantamento plástico não se inicia propriamente pela colagem. O mundo da imagem, a maneira como a vida invade nosso olhar, o modo como a imagem nos encara, de alguma maneira nós também somos vistos fragmentariamente por ela, pois devolvemos ao mundo toda a sensação que temos diante dele. Há certa reciprocidade que naturalmente reflete a percepção esfacelada da realidade. Somos devotos da interpretação, para o homem nada no mundo existe sem motivo. Claro que há nuanças, que vão das experiências capitais às notas de rodapé. Mas somos essencialmente tópicos. Nos identificamos às custas dos lugares-comuns, pois sempre nos incomoda não saber precisamente do que se trata esta ou aquela coisa. Evidente que tamanha exigência delata um desconforto imenso, e não há criação artística que não o acentue, espreitada de qualquer margem, pois o homem acaba sendo a medida de seu desconsolo, de sua aflição. A colagem entra como recurso, o recurso que naturalmente é: de enfrentamento com a imagem e nossa obsessão pelo comentário.

P Isto quer dizer que já escrevias antes de começar a fazer colagem. Agora, a colagem está intrinsecamente ligada ao Surrealismo. Até que ponto há coincidências nessas descobertas para ti?

FM Quando garoto, texto e imagem eram uma grande mescla na biblioteca de meu pai, que tinha um pouco de tudo, uma espécie de sublevação de qualquer método de leitura ou pesquisa. A desordem plena. Então eu fui criado no leito dessa algazarra interpretativa. Sutilmente instado a… interpretá-la (risos). Curiosamente, havia muito pouca poesia ali. Recordo o Paraíso perdido de Milton ou aquele volume dos sonetos que compunha a obra completa de Shakespeare. Fecho os olhos e não me lembro de mais nada. Mas havia um sem número de histórias em quadrinhos, de adaptações de romances para fotonovelas, que na ocasião era uma novidade imensa em termos de popularizar a literatura. Isto sem falar no fato de que eu peguei os primórdios da televisão, onde o recorte estático das revistas em quadrinhos era substituído por uma dinâmica frenética. Como a fotografia em si nunca me atraiu – reafirmo o que disse certa vez de que não a vejo senão como um recurso para a colagem –, a imagem em movimento exerceu sobre mim um fascínio imenso, ou seja, foi graças ao gibi, à televisão e ao cinema que cheguei à colagem, à ideia de fotograma que aquilo representava, de desdobramento de um mesmo sentido, um saboroso caldo de vertigens, digamos. A interpretação para mim tinha um ritmo próprio, era este o acento que a distinguia entre si, as infinitas maneiras de comentar o mundo.

P Especificamente como se relacionam surrealismo e tuas colagens?

FM Os mesmos sinais vitais que encontramos em minha poesia, a busca por iluminar certas zonas obscuras do ser, o choque entre realidades aparentemente distantes entre si, os entrelaçamentos entre o onírico e o desperto, o recurso ao desconcertante como algo que pode nos permitir uma visão menos preconcebida do mundo etc. Substituir o método da interpretação pelo do conhecimento. Não aprendi isto exclusivamente com o Surrealismo, mas é claro que esta preocupação se encontra em sua raiz, assim como igualmente claro que a liberdade de espírito para deixar-se tocar por tudo à volta foi a fonte maior desse conhecimento que, a rigor, não se dá sem convívio. Este é exatamente o dilema da arte em nosso tempo, quando lastimavelmente volta a desaparecer a ideia essencial de convívio entre vida e obra.

P Remetendo a esta “desordem plena” a que te referes, em entrevista com o Moacir Amâncio mencionas que talvez tenhas sido menos influenciado pela leitura do que por qualquer outra situação.

FM Não é bem assim. Eu disse que os estímulos à criação não vieram tanto da leitura do poema quanto de outras instâncias, aí incluindo a leitura de romances, gibis, ensaios. Na ocasião comentávamos sobre esse vício de limitar à leitura o mundo do escritor. A vida me entra por todos os sentidos, assim como meu diálogo com ela se manifesta de diversas maneiras e não apenas através do que escrevo, ou do poema que escrevo, o que é ainda mais redutor.

P E com as colagens?

FM Exatamente a mesma coisa. Não se pode restringir à audição a maneira como o mundo invade a vida de um músico. Isto me faz lembrar aquela defesa do argentino Aldo Pellegrini, de que “em toda verdadeira poesia está latente ou manifesto um protesto do homem contra sua condição”, o que vale para toda a criação artística.

P Mas de alguma maneira se pode localizar alguma influência, em teu caso, oriunda da poesia ou da colagem?

FM Claro. O que eu não saberia detectar é uma presença marcante de um determinado autor, até mesmo pela maneira pouco sistemática com que fui tendo contato com uma e outra obra. Todos aqueles pintores do século XVII que lidavam com naturezas mortas sempre me impressionaram muito, principalmente o velho Jan Brueghel – e também Rembrandt, Velázquez, Pieter Aertsen. Mas quando comecei a fazer colagem não pensei exatamente neles e de muitos ainda nem identificava o nome à obra. No final dos anos 80, fiz algumas poucas colagens que estavam impregnadas de entrelaçamentos com gibis e fotos de jornal. Tudo em preto e branco. Mas foi quando o poeta Sérgio Campos (1941-1994) me convidou para fazer a capa de seu livro O lobo e o pastor (1990), que me senti verdadeiramente desafiado a uma aventura plástica mais contundente. E ali então se revela aquele apetite por uma fuga constante que me parece ser um traço de minha colagem, uma espécie de sensualidade incessante descoberta nas brechas, nos pontos de fuga, no imprevisível latente. Também a minha poesia está repleta dessas zonas de escape, onde tudo se dá de forma dissimulada.

P É curioso que faças uma colagem que remete à ideia clássica da pintura e que, ao mesmo tempo, tenha pouco a ver com as colagens surrealistas assim identificadas.

FM Eu não estou bem certo disto. Há um equívoco em pensar que a maneira de dialogar com o mundo que lhe é contemporâneo implica em adaptação ou mesmo subordinação a determinada linguagem. Assim aceita, o que temos é uma linearidade plena. A criação – e não apenas a colagem – age por incisão, muito mais do que por ajuste ou hábito. Veja bem no que foi dar a ideia de natureza morta do século XVII, num still life completamente apreendido pelo design e que hoje causa mais bocejo do que encantamento. Pela mesma razão, toda a arte contemporânea desfigurou-se. Um notável artista que trabalha com colagem é o chileno Ludwig Zeller, e nunca recorreu ao que se possa chamar de utilitário contemporâneo, se me permites a ironia. Mesmo Max Ernst mantinha uma relação intensamente abissal no que diz respeito à idade do material empregado em seus recortes.

P Mas utilizas material ligado ao design em algumas de tuas colagens…

FM Até mesmo o presente está ao dispor do artista, ao que parece. Em meio a tantos videntes e passadistas, é possível somá-los sem criar ojeriza pelo instante em que vivemos, com suas aberrações lapidares, sua hipocrisia manifesta, as alegorias da vaidade que acabam mesclando os tempos. A arte é um detalhe da lâmina com que ponho em dúvida a imortalidade da cena. Minha colagem é tão epigramática quanto minha poesia. Divertem-se juntas em tornar mais picante o molho de cada imagem. Qual a idade daquela caveira em um Pieter Claesz do século XVII? Qual a idade da lagartixa presente na colagem identificada como logo da Agulha? A arte contemporânea perdeu essa relação ampliada com o que se pode chamar de pantempo, e acabou se tornando pontual, reduzida a uma única e recorrente maneira, em depreciativa constância. Constatar a lamentável resultando deste processo é fácil: a visita a um Museu de Arte Contemporânea mais próximo.

P E assim utilizas recursos técnicos atuais para negar teu próprio tempo?

FM Não, não. Dito assim parece que perco meu tempo a me indispor com a volubilidade diária. Confesso que sinto mais tesão em uma mescla de colagem e poema do que propriamente em um ou outro em separado. Pelo aspecto teatral de minha poética, certamente me articularia bem na montagem de uma peça onde texto e cenário fossem meus. Já tive duas experiências neste sentido, mas tenho um volume muito grande de trabalho que chamei para mim em relação à poesia, e isto dificulta, em parte, atuar em outras áreas. O recurso técnico a que te referes imagino que seja a foto digitalizada tratada em computador. Sim, venho trabalhando com ela.

P Com isto propões uma nova modalidade de colagem?

FM A ideia é chamar atenção para o fato de que os recursos – que são infinitos – estão ao nosso dispor e não o contrário. A ficção científica tende a tornar o homem refém da máquina, mas em grande parte, quando deve ser considerada séria, é um alerta para o fato de que não podemos abrir mão do que somos, da paixão exaltada que nos leva ao sublime e ao erótico, e que jamais faz de nós seres mordazes e vingativos. Não se trata de recurso novo – sim, sim, claro, há essa mescla de recortes de fotografias tratados em computador –, mas de chamar a atenção para o fato de que não importa, se através de um romance, um crime, uma frustração, um acidente, a vida nos escapa de todas as maneiras.

P A arte não pode nada, então?

FM Pode nos lembrar disto em todo instante, que ela não pode nada e que essencialmente estamos por nossa conta. Chega dessa ideia de salvação de algo, já de todo avacalhada por Hollywood e deturpada pela violência inquestionável da Casa Branca. Ou a salvação prometida por essas igrejas abjetas que infestam o país de uma ponta a outra.

P Vejo que misturas tudo em tua fala, talvez por uma compulsão de montagem. Não fantasias demasiado o mundo?

FM Não há arte sem imaginação, está claro. Mas tampouco há imaginação sem realidade. Ou seja, uma coisa está enfiada na outra. Até que ponto a realidade segue modelos fixos, que ela se mantém fiel a determinados padrões? Somos sobreviventes da fantasia ou da realidade? Que estranha mitologia vem inventariando nosso tempo? O fato de que a grande indústria do entretenimento se confunda com outra não menos totalitária, a da violência, da guerra, do terror, não nos preocupa em nada? A rigor, a imaginação no artista não o devia confundir com um mitômano, mas sabemos que não é bem assim, ou seja, com tantas luzes, cenas, atrações, egos inflamados, não há como não perder a noção da realidade. No mais dos casos, a noção de sua fantasia. Penso que a arte, e não somente a colagem, deveria alertar para a necessidade desse paralelo, entre real e imaginário.

P E até que ponto a colagem o faz?

FM Toda a arte meteu-se em um beco sem saída, aparentemente pelo volume estonteante de propostas estéticas surgidas com as vanguardas, mas essencialmente pela usurpação de inúmeras técnicas pelo design, a propaganda e alguns mercados novos que incluem tanto a cenografia teatral ou cinematográfica quanto os gibis e as capas de disco, por exemplo. Neste sentido, o artista plástico deve ter sido muito mais atordoado do que o músico ou o escritor, embora não tenha se mostrado mais deslumbrado que os demais. Os artistas que lidam com a colagem estão muito apensados ao Surrealismo, ou seja, são observados criticamente como uma decorrência. Desnecessário remontar à ideia de fusão de arte & vida que permeava o Surrealismo. O fato é que a técnica acabou sendo caudatária do Surrealismo. Mesmo novos artistas que a cultuam, o fazem à maneira surrealista, o que dá a todos os trabalhos certo ar déjà vu, um tipo de epilepsia artística, sem que desgrudem de algumas matrizes hoje dadas como clássicas. A técnica, de certa maneira, ficou a reboque de uma visão historicista do Surrealismo.

P Todo este jogo de corta & cola não foi se embrenhando em novas formas de criação, onde tanto se pode falar no romance de um William Burroughs quanto nessas utilizações que mencionas?

FM Sim, claro. Houve uma percepção acentuada do recorte, do rasgo na pele do tempo como grande recurso narrativo, que acabou dando no flashback abusivo do cinema e do romance. Mas estes são elementos colados – ainda que recortados – à pele de uma narrativa, digamos. Não são a subversão da própria. Sob este aspecto, penso que a colagem está para as artes plásticas como o verso livre está para a poesia. Incluindo todos os seus vícios, deturpações e acomodações estéticas.

P Segundo Claudio Willer, é “acadêmica a distinção entre collage e colagem, além de lexicalmente insustentável (uma colagem, c'est une collage, c'est ça)”, não cabendo argumentar que em Picasso e Braque, por exemplo, ela fosse ilustrativa. Segundo ele, “se o parâmetro fosse esse, teriam que mudar o nome de todos os demais procedimentos: gravura, óleo, desenho, etc.” Estás de acordo?

FM Completamente de acordo, embora eu próprio tenha usado o termo por diversas vezes, fazendo-o, sobretudo, para situar a colagem como uma técnica, para que não fosse confundida com uma simples operação de aderir objetos entre si. Mas evidente que atende a um capricho acadêmico de lidar com estrangeirismos como se atestassem inteligência superior, ou seja, estrangeirismos ajudam a detectar caipirismo do mundo acadêmico.

P Há um testemunho sobre teu trabalho dado por Rosa Alice Branco que eu gostaria aqui de reproduzir. Diz a poeta portuguesa: “As colagens de Floriano Martins articulam-se com a sua poética escrita de uma forma inesperada, já que naquelas a dimensão estética se sobrepõe aos seus demônios, oferecendo-nos um universo mais pacificado. À primeira vista esta constatação surpreende-me, no sentido em que se trata de um trabalho que compõe, desconstruindo, através de associações livres, mas não podemos esquecer que se trata também de um trabalho de apuramento rigoroso. A partir de um suporte literalmente imagético, Floriano Martins deixa-se cativar pela singularidade do fragmento e pela harmonia sempre imprevisível da composição. Em cada colagem há um universo em miniatura, delimitado pela moldura e infinito pela fractalização das inserções figura/fundo. Desta forma, as texturas justapostas e sobrepostas conjugam-se para o encantamento do olhar entre o todo e o pormenor, sem lugar para a crueldade nua e para o profano desencarnado que habitam vários dos seus textos poéticos. Aqui, o jogo entre o profano e o sagrado apaga-se na redenção de tão humana beleza.” Gostaria de um comentário teu a respeito.

FM Uma delícia de leitura. É bom que o acasalamento entre sagrado e profano não se converta em um desses processos de reprodução em cativeiro. A que mais pode aspirar a arte senão a criar possibilidades de uma “harmonia sempre imprevisível”? Olha, nisto da relação com os demônios, eu não sei se está correta a versão do crime aqui apresentada. Por vezes desconfio que o efeito aparente seja resultante apenas do fato de que o poema me domina mais do que a colagem. Evidente que não falo em domínio técnico, mas sim naquele sentido de entrega absoluta que nos leva a um conhecimento interior. E o que extraímos bem de dentro de nós, no mais fundo de nosso íntimo, não se restringe apenas ao indivíduo. Ali bem dentro entranhada e envolta em máscaras infinitas se encontra a natureza humana que, por mais perversa e raramente bela que seja, é sempre humana.



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Auto-entrevista, originalmente publicada em Agulha Revista de Cultura # 47. Fortaleza, São Paulo. Setembro de 2005. Fotografia do poeta ao lado de Ludwig Zeller, México, 2004 © Eleuda de Carvalho.
Colagens reproduzidas nesta página:
2005 Inevitável espera
2005 O acaso perfeito
2009 O banho das modelos
2015 Ruínas coloniais

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Organização a cargo de Márcio Simões e Floriano Martins © 2017 ARC Edições
Artista convidado | Floriano Martins
Imagens © Acervo Resto do Mundo
Esta edição integra o projeto de séries especiais da Agulha Revista de Cultura, assim estruturado:

1 PRIMEIRA ANTOLOGIA ARC FASE I (1999-2009)
2 VIAGENS DO SURREALISMO, I
3 O RIO DA MEMÓRIA, I
4 VANGUARDAS NO SÉCULO XX
5 VOZES POÉTICAS
6 PROJETO EDITORIAL BANDA HISPÂNICA
7 VIAGENS DO SURREALISMO, II
8 O RIO DA MEMÓRIA, II
9 SEGUNDA ANTOLOGIA ARC FASE I (1999-2009)

Agulha Revista de Cultura teve em sua primeira fase a coordenação editorial de Floriano Martins e Claudio Willer, tendo sido hospedada no portal Jornal de Poesia. No biênio 2010-2011 restringiu seu ambiente ao mundo de língua espanhola, sob o título de Agulha Hispânica, sob a coordenação editorial apenas de Floriano Martins. Desde 2012 retoma seu projeto original, desta vez sob a coordenação editorial de Floriano Martins e Márcio Simões.

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