sábado, 23 de abril de 2016

FLORIANO MARTINS | Caminhando com o espírito de Ghérasim Luca


O Suplemento Literário de Minas Gerais, em sua edição # 1.301 (Belo Horizonte, abril de 2007) publicou um artigo de Augusto de Campos intitulado “Ghérasim Luca, dessurrealista”. Sempre me causa boa impressão essa obsessão por negar o surrealismo, não por seus argumentos, quase que invariavelmente falsos, mas pelo que eles creditam de atuante incômodo que parece causar a muitos a persistência do surrealismo sobre todos os tradicionais ismos das vanguardas que caracterizaram o ambiente artístico no século XX. Persistência não no sentido ortodoxo de fidelidade doutrinária, mas em sua renovação, pois não deve interessar senão como objeto de crítica tomar o pulso das repetições e diluições de qualquer tendência artística.
No caso particular deste artigo, mais do que a pressa em referir-se a Ghérasim Luca como “um ex- ou extra-surrealista”, o que se destaca como ato falho é a observação de que este poeta “parece melhor situado num contexto mais amplo, de Gertrude Stein e Joyce à poesia concreta”. Ora, mas desde quando, exceto por meia dúzia de slogans que se repetiram à exaustão, a poesia concreta pode ser entendida como exemplo de amplitude de algum contexto ou horizonte estético? Isto me recorda um outro artigo do mesmo autor quando, ao comentar sobre a Revista de Antropofagia, se apressa a dizer que seu correspondente em Paris era o “mau poeta” Benjamin Péret. Não me parece que se possa estabelecer um exemplo de antípodas de valor intrinsecamente estético entre a poesia de Péret e a de seu crítico.
O texto de Campos possui outras tonalidades que lhe são comuns, como a autorreferência e o desconhecimento daquilo que critica, aspectos psicologicamente bem interligados. No entanto, o que se destaca é a maneira como intencionalmente recorta um componente da poética de Ghérasim Luca, eliminando tudo à volta, estabelecendo assim um novo contexto. Já havia feito isto anteriormente em relação ao estadunidense e. e. cummings. No quesito “autorreferência”, impossível não mencionar que a terça parte – e parte inicial – do artigo em questão trata de aspectos pessoais (sua magnanimidade no encontro com “um adversário figadal”: Oswaldino Marques, a indispensável referência aos amigos famosos, sempre um suporte eficaz em terra de cego), absolutamente dispensáveis para qualquer leitor minimamente culto.
Quando enfim se decide a comentar algo acerca do poeta romeno, o crítico brasileiro dá algumas apressadas pinceladas em seu artigo que merecem aqui uma mínima correção. Antes, porém, trato de informar alguns dados básicos sobre Ghérasim Luca (Bucareste, 1913-Paris, 1994). Graças ao amigo Dolfi Trost (1916-1966), toma conhecimento da Psicanálise logo na adolescência. Em uma de suas primeiras viagens a Paris, em 1938, através do artista Víctor Brauner (1903-1966), conhece André Breton, com quem se identifica de imediato. De volta a Bucarest, ao lado de seus amigos poetas, Gellu Naum (1915-2001), Virgil Teodorescu (1909-1987) e Trost, funda o Grupo Surrealista da Romênia, em 1944 – nas palavras de Sarane Alexandrian, “o mais exuberante, mais empreendedor e inclusive o mais delirante do surrealismo internacional” (Le surréalisme et le rêve, 1974). O ensaísta Krzysztof Fijalkowski, um dos principais estudiosos da obra de Ghérasim Luca, chama a atenção para o ano seguinte, e sintetiza seu entendimento:

Em 1945, o novo grupo aproveitou sem vacilação toda oportunidade para iniciar, de uma maneira frenética, sua atividade pública, editando uma extraordinária quantidade de textos e livros de conteúdo incendiário. Se iniciou, assim, um debate provocativo e em ocasiões violento sobre o sonho, o delírio, o amor, a morte e o acaso objetivo, tudo isto configurado dentro de um firme compromisso com o materialismo dialético, o fim da divisão de classes e a afirmação da liberdade fundamental do homem. É certo que muitos destes livros foram escritos durante os anos prévios de silêncio forçado, porém o fato de que o grupo não perdeu nem um ápice de seu ímpeto no que se refere a publicações, debates teóricos e exposições durante 1946 e 1947 (até que o regime stalinista tomou finalmente o poder, em dezembro de 1947), põe em evidência que o grupo se achava em pleno ardor.

Em 1952, Ghérasim Luca se muda em definitivo para Paris, adotando o francês como idioma de criação, onde mantém firmemente sua relação com o surrealismo. Ali desenvolve investigações sobre a língua, experimentando seus inconfundíveis efeitos de gagueira, sem perder de vista o que seu tradutor espanhol, Eugenio de Castro, situa como “a exaltação do amor e do desejo mediante a superação do complexo de Édipo, pela via sacrílega”, e uma particularíssima leitura e prática do humor negro. No primeiro caso, a respeito do livro L’inventeur de l’amour, o próprio Luca menciona, em carta a Sarane Alexandrian:

A invisível vida Edípica, ferozmente, porém exatamente descrita pelos sistemas (marxismo, freudismo, existencialismo, naturalismo…) deve ser loucamente superada por um salto formidável em uma espécie de vida na vida, de amor no amor, indescritível, indiscernível e irredutível à linguagem dos sistemas. Falo da vida e da morte não-edípicas, ou seja, da negação absoluta do cordão umbilical nostálgico e regressivo, fonte distante de nossa ambivalência e nossa infelicidade. (29/06/1947)

Quanto ao segundo caso, a presença do humor negro se verifica em sua máxima voltagem e de forma jamais encontrada em outro poeta, no livro La mort morte, em que o poeta romeno relata cinco tentativas de suicídio, detalhadamente descritas em uma sucessão ininterrupta de cinco dias. Os métodos empregados são por estrangulamento, arma de fogo, arma branca, envenenamento e contenção da respiração. Seus críticos mais consistentes coincidem em que os relatos de Luca não se restringiam ao ambiente ficcional, considerando esta confrontação constante com a morte como uma experiência autêntica, ainda que mesclada com esta forma incisiva e refinada de humor negro.
Este livro foi escrito em 1945. Em fevereiro de 1994, Luca escreve à sua mulher comunicando-lhe a decisão de atirar-se no rio Sena. Tudo leva a crer que esta foi sua última – e então bem sucedida – tentativa de suicídio. Não se sabe ao certo o dia de sua morte, pois o corpo somente foi localizado um mês depois do comunicado à esposa.
Ghérasim Luca estréia em 1933, com um livro intitulado Roman de dragoste. Logo viriam outros, como Quantitativement aimée (1944), La vampir passif, avec une introduction sur l’objet objectivement offert (1945), Un lup văzut printr-o lupă, Inventatorul iubirii (incluindo Parcurg imposibilul şi de Marea Moartă) – todos de 1945, ano em que também seriam publicados trabalhos em colaboração com o psicanalista Dolfi Trost: Dialectique de la Dialectique. Message adresee au movement surréaliste international, e Présentation de graphie colorée de cubomanie et d’objets, exposition, 7 janvier-28 janvier. Estes livros seriam posteriormente publicados em francês, e a esta bibliografia se acrescentam vários outros, dentre eles, Héros-Limite (1953), La Lettre (1960), Poésie élémentaire (1966), La Fin du monde (1969), Théâtre de Bouche (1984), Satyres et Satrape (1987), a uma edição póstuma, Le cri (1995). Em 2001 é editado um CD duplo, Ghérasim Luca par Ghérasim Luca, onde se escuta a voz deste poeta através de seus inúmeros recitais, cabendo aqui destacar o de 1969 (Museu de Arte Moderna, em Paris), 1973 (Instituto Franska, em Estocolmo), e 1984 (MOMA, em Nova York). Dentre seus principais críticos se encontram Petre Raileanu, Sarane Alexandrian e Krzysztof Fijalkowski.
Augusto de Campos não desconhece os desdobramentos da poesia de Ghérasim Luca. O que faz é tomar proveito de uma de suas particularidades. Ao contrário do que ele define, Héros-limite (1953) não é seu “turning point”. A intensidade da experiência poética de Luca, que em momento algum dissociou vida e obra, se encontra em seus dois livros finais, L’inventeur de l’amour e La mort morte. Além disto, aspectos biográficos, como a mudança de nome, adoção do francês como novo idioma e as seguidas tentativas de suicídio, tudo isto estava intrinsecamente ambientado com sua defesa poética de um anti-édipo. É preciso entender sem restrição o mergulho de Ghérasim Luca no lamaçal dialético da linguagem, em seus dois planos que ele corretamente entendia como inseparáveis: ser e tempo.
Krzysztof Fijalkowski situa L’inventeur de l’amour “não somente como o manifesto definitivo de Luca, aquele que reconcilia a intuição e a forma poética com um ardor revolucionário e desesperado, mas também como parte de uma nova cadeia de progressão e resolução dialética”. E o próprio Luca se manifestou empenhado no que ele chamava de “confrontação dialética”, buscando sempre levá-la “à mais delirante das verificações”. Ora, é exatamente esta confrontação dialética que o conduz à exaltação da sonoridade, a partir da qual, na palavra, “ressurgem segredos sussurrados, que se escutam bem metidos em um mundo de vibração que pressupõe uma participação física simultânea à adesão mental”. Não isolava a palavra, o signo, mas antes estimulava uma verdadeira orgia de sentidos, sempre à procura, como ele próprio afirmou, de “desvelar uma ressonância do ser”, e tendo “como objetivo a transmutação do real”. Em Dialectique de la dialectique (1945), livro que escreveu em colaboração com o psicanalista Dolfi Trost, expõe: “Este estado constantemente revolucionário só pode se manter e desenvolver mediante uma posição dialética de permanente negação e de uma postura de negação da negação que poderia ser capaz do maior alcance imaginável a tudo e todos”. Esta “dialética da dialética” tem naturalmente um sentido bem mais amplo do que percebe Campos, ao situar a poética de Luca como “uma espécie de des-surrealismo concretante”. Desconcertante presunção a do concretista brasileiro, não há outra coisa a ser dita.
Exaltação do acaso e humor negro são duas vertentes máximas da poética de Ghérasim Luca. Recorria ao jogo do “palavra-puxa-palavra”, mas sem deixar de fora o sentido vertiginoso do automatismo. E o fazia mesclando neologismos, palavras-valises, onomatopéias, rupturas sintáticas, longe de limitar-se, por exemplo, ao furor trocadilhesco que acabou por dar um nó cego na lírica brasileira. Leiamos aqui duas passagens do poema “Hermeticamente aberta”, do livro Héros-limite:

Seu coração trespassado pelas balas transparentes
de minhas carícias angustiadas
sua suave metavulva
sua negra metaboca
o transplante inocente da flor de sua boca
nas terras aéreas de minhas coxas
[...]
a transmutação gigantesca perpétua e triunfante
do leite materno
em lava meteórica no metavazio substancial
em esperma em esperma e em metaesperma universal
em esperma do diamante
em esperma de teu coração
em esperma negro da metaluxúria absoluta
absolutamente luxuriosa e absolutamente absoluta

É impossível não reconhecer que a “associação intervocabular” levada a termo por Ghérasim Luca se desenvolvia, em grande parte, por livre associação – jogo de similitudes fonéticas, sim, porém intensamente pautado por aquela busca de uma poesia ao mesmo tempo “delirante e lúcida”, como pretendia outro surrealista, Roberto Desnos. O próprio Luca se recusava a limitar o entendimento de sua poesia a uma “operação formal”. Desconhecer a presença do surrealismo neste ambiente equivale a não reconhecer surrealismo na cabala fonética de Desnos, por exemplo. E certamente aspectos como ruptura sintática, jogos fonéticos e o bailado das palavras na página, encontrados na poesia de Mario Cesariny de Vasconcelos, seriam argumentos, dentro da ótica do concretista brasileiro, que restringiriam ou mesmo anulariam a influência do surrealismo no poeta português.
O poema acima mostra que mesmo naquela passagem da poética de Luca que destaca Campos o poeta romeno em nada se aproxima da poesia concreta, e menos ainda seus versos, postos na página “como as letras de música, ou como os textos de Gertrude Stein, parecem descuidados”, como afirma o brasileiro. Não farei aqui a defesa da Gertrude Stein, por mais que seja devida. Que outro se habilite. Reitero apenas que este livro,Héros-limite, não possui igual que L’inventeur de l’amour, que inclusive confirma as ideias defendidas pelo grupo surrealista romeno de uma ampla erotização do indivíduo e da sociedade. É suficiente lembrar o que bem anotou Fijalkowski, que os surrealistas romenos “conceberam os conceitos de objetivação do amor e erotização do proletariado como objetivos concretos, mais do que puramente imaginativos”.
Mesmo neste poema já se pode sentir a intensa vibração de um ouvido para os sussurros dos grandes abismos da existência humana. Uma intensidade que leva ao limite em toda a extensão de sua obra, envolvendo amor, erotismo, sonho, humor negro, todos estes inegáveis componentes do surrealismo, em uma orgia de imagens que se enriquecem na medida em que afirmam o quanto estão vivas, atuantes, dentro do mundo, dentro de nós. Luca é um poeta sempre vertiginoso, e se comunica com um sentido extraordinário de velocidade, utilizando-se de todos os vícios da linguagem, suas gafes, cortes, gagueiras, ruídos e a partir dali fazendo ecoar sua indignação, o esplendor de sua crítica a toda uma sociedade, marcada por visível estímulo subversivo. E em momento algum se distancia de uma voz intensamente sensual, como vemos na parte conclusiva de seu belo poema “Sonho em ação”:

…teus pés sobre meu peito
meu peito em teus olhos teus olhos
no bosque o bosque líquido
líquido e de osso os ossos de meu grito
eu arranho e grito minha linguagem inquietante
eu desmembro teus braços teus braços
delirantes eu desejo e desmembro teus braços e tuas médias
abaixo e acima de teu corpo estremecido
estremecido e puro puro como
a ducha como a ducha de teu pescoço pescoço de
tuas pálpebras as pálpebras de teu sangue
teu sangue acariciando palpitando estremecendo-se
estremecida e pura pura como a flor
flor de teus joelhos de teus cotovelos de
tua respiração de teu estômago eu digo
estômago porém estou pensando na escuridão
da escuridão da sombra sombra do
segredo o maravilhoso segredo maravilhoso
como tu
tu caminhando adormecida sob o guarda-chuva e sombra
sombra e diamante é um
diamante que nada que nada esplendidamente
tu nadas esplendidamente na água de
matéria da matéria de meu espírito
no espírito de meu corpo no corpo
de meus sonhos de meus sonhos em ação

Curiosamente o poeta brasileiro não percebe a visão de mundo de Ghérasim Luca, nem que este ambientou alguns de seus poemas no que Gilles Deleuze definiu como “efeitos da gagueira”, no sentido de alertar o quanto que as sociedades modernas se tornaram vítimas de seu próprio fascínio basbaque pelos efeitos de linguagem. O Concretismo é parte deste fascínio desassistido de uma crítica essencial, a exemplo dos pontos altos das vanguardas no século XX, no que diz respeito à sociedade burguesa.
Com grande acerto o poeta português Nicolau Saião o aproxima daquele ritmo encantatório de certa oralidade ambientada nos Estados Unidos a partir da Beat Generation, especialmente no caso de Allen Ginsberg. Em minhas conversas com Saião ele acentuou este “modo de recitação”, de Ghérasim Luca, relacionando-o com as vociferações mântricas de Ginsberg:

Creio que é nestes dois pontos, assim epigrafados, que reside alguma confusão, ou o equívoco, em o quererem aproximar da corrente concreta, se não mesmo letrista. Porque Ghérasim Luca, surrealista absoluto posto que viajando nas diversas direções que os pontos cardeais contêm, tem é a ver com a recitação que numa ampla linha reta, mesmo que quebrada pela raiz dos tempos, vem da Grécia e dos coros dos seus mestres teatrólogos.

Também conversei com o tradutor espanhol de Ghérasim Luca, o poeta Eugenio de Castro, que assim se referiu ao tema:

O argumento de que Luca era “ex-surrealista” ou “extra-surrealista” somente cabe entendê-lo como a expressão de uma dinâmica hoje mundialmente estendida de revisar a história e falseá-la com palavras que são as dos amos, sempre dispostas a sepultar as palavras da liberdade com a total retificação do sentido original das coisas, dos homens e mulheres e sua verdade. É uma insensatez dirigir-se assim a Luca e apresentá-lo nesses termos, e uma indignidade, além do que, se este senhor não avança em seu argumento demonstra tanto ignorância quanto má fé.

A julgar pela obra, depoimentos e pela fortuna crítica a seu respeito, seria correto afirmar que Ghérasim Luca jamais concordaria com uma única palavra do concretista brasileiro e seguramente o consideraria um maquinador de pouca eficácia. Este, ainda no texto em questão, insiste que a poesia do surrealista romeno “materializa o sonho e des-surrealiza a mecânica do surrealismo discursivo”. Ou seja, limita-se a leitura preconceituosa do surrealismo, além de paralisá-lo no tempo, sem atentar para sua renovação. Para onde nos levou a mecânica frígida do Concretismo? Augusto de Campos entrou na poesia brasileira pela porta do Parnasianismo e será por ela que sairá, a seu devido tempo sem fatura consistente. Fez meia dúzia de seguidores que se enquadram em um circuito afeito à barbárie intelectual. Pela ausência de obra de relevo, sobrevive graças a recriminações, como esta que faço, toda vez que surge a exercitar sua política discricionária.
Augusto de Campos não se manifesta em nenhum momento em relação ao desastre político a que parece estar condenado o Brasil, porque ele é parte disto. É parte de nossa barbárie intelectual que condena qualquer ação, por covardia de enfrentar a realidade, e a restringe a um plano falsamente estético. A beleza não se dissocia do caráter. Uma imagem se mostra de várias maneiras. Posso tocá-la na voz, na letra, no muro, não importa. O essencial é que reflita uma existência ali por trás, nos bastidores. A linguagem é essencialmente o reflexo do homem. Inventar um mundo onde a poética se restrinja a um efeito de linguagem, a seu malabarismo formal, isto é coisa tipicamente de quem teme ser confundido com um de nós.

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Agulha Revista de Cultura # 57. Maio de 2007. Página ilustrada com obras de Hélio Rola (Brasil), artista convidado desta edição especial de ARC.



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Organização a cargo de Floriano Martins © 2016 ARC Edições
Artista convidado | Hélio Rola
Agradecimentos a Mhelena Castro
Imagens © Acervo Resto do Mundo
Esta edição integra o projeto de séries especiais da Agulha Revista de Cultura, assim estruturado:

S1 | PRIMEIRA ANTOLOGIA ARC FASE I (1999-2009)
S2 | VIAGENS DO SURREALISMO
S3 | O RIO DA MEMÓRIA

A Agulha Revista de Cultura teve em sua primeira fase a coordenação editorial de Floriano Martins e Claudio Willer, tendo sido hospedada no portal Jornal de Poesia. No biênio 2010-2011 restringiu seu ambiente ao mundo de língua espanhola, sob o título de Agulha Hispânica, sob a coordenação editorial apenas de Floriano Martins. Desde 2012 retoma seu projeto original, desta vez sob a coordenação editorial de Floriano Martins e Márcio Simões.

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